sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dar de comer a 2 bebés ao mesmo tempo? Bora lá!



Não é fácil não, mas também não é impossível! Tem de ser, não é? Então não vale a pena complicar, mais vale simplificar. Ganha-se em paciência e em tempo!
Quando o Hugo e o Dinis eram bebés e o pai por vezes não estava em casa, era um filme para mim quando choravam os 2 ao mesmo tempo para mamar, porque nessa altura eles não percebem nada do que dizemos, e de nada serviria dizer "espera filho, que agora vai ser o mano e a seguir és já tu!" Também confesso que raramente dei de mamar aos 2 ao mesmo tempo, só em último caso quando já estavam os 2 de goelas abertas a berrar! Sempre preferi dar de mamar a um de cada vez, porque isso sempre me permitiu curtir mais o momento com cada um deles, e fazer as coisas com mais calma e serenidade, mas também tenho consciência de que ao se optar por esta modalidade "perde-se" mais tempo.
Quando os dois choravam ao mesmo tempo, mas ainda sem estarem na fase de histeria pegava num  e dava-lhe de mamar (ao que tinha chorado primeiro) e colocava o outro na cadeirinha auto, mais conhecida por "ovo" e ia balouçando-o com o pé para sossegar. Geralmente isto resultava. Agora existem uns biberões "mãos livres" que permitem dar de mamar a dois ou mais bebés ao mesmo tempo e que por essa mesma razão decidi colocar no site à venda porque acho que são uma ajuda maravilhosa para estas situações, mas na altura eu desconhecia-os e por isso era assim que resolvia esta questão. Depois quando entramos na fase da colher e eu também tinha por alguma razão que os alimentar aos 2 ao mesmo tempo, sentava-os frente a frente, eu no meio e ao memso tempo, dava-lhes de comer, com a mão direita e a mão esquerda! No início tinha um pouco de dificuldade em fazer estes movimentos com a mão esquerda, mas agora é uma maravilha! Qual direita, qual esquerda! E digo-vos, o meu marido tem estado fora por motivos profissionais, por isso eu tenho estado sozinha com os meus 2 bebés há uns meses. Não é fácil, mas também não é difícil! Sinceramente pensei que ia ser mais complicado, mas tudo tem corrido bem! Nós adaptamo-nos a tudo quando precisamos e até nos surpreendemos! Por isso, quando tiver de dar de comer aos seus 2 pimpolhos, a primeira regra é descomplicar, e pensar: "eu vou ter de fazê-lo por isso qual a melhor maneira? E então ponha o seu plano em ação, sem stress! Descontraia e aproveite todos os momentos com eles!!


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Existe um amor para toda a vida? Não, existem 2 ou 3, ou mais!!



O cordão umbilical existe, mesmo não estando lá? Acho que sim, isto de ter filhos é um amor que nos trascende. Eu e o pai amamos tanto estes filhos que o nosso amor vai até ao céu, está sempre nas nas estrelas, depois dá a volta a todos os  planetas, e segue infinitamente pelo universo. Não vou falar do amor do pai, isso é um testemunho só seu, mas vou falar do meu porque esse é o que eu conheço melhor. Estes meus dois amores, por quem morro de amores vieram dar um novo sentido à minha vida, e ensinar-me a maior lição de todas: aprender a ser mãe. Vieram preencher a minha vida e ocupar dois lugares que eu cedi naturalmente, de boa vontade e com a maior das felicidades. Às vezes torram-me a paciência e eu tenho de respirar fundo, mas estou sempre a pensar neles e de manhã quando os vejo sinto-me tão feliz por tê-los ali comigo. E quando me abraçam sinto-me gigante, e quando me beijam vivo no melhor dos mundos.
Acho que o amor nos torna pessoas melhores, e acho que em particular os filhos nos mostram que podemos crescer com eles e nos ensinam a sermos melhores pais e melhores pessoas. Muitas vezes as respostas estão em nós e não neles. É esse amor que cada dia que passa nos mostra que há novo caminhos e novas formas de fazer as coisas.
Ser mãe e ser pai é fazer tudo por amor. Um amor que nunca tem fim, e se a vida às vezes diz que não há amor que dure para sempre, o nosso coração diz que não é verdade, e que há amores que nunca acabam. E um dia, mesmo quando formos estrelas no céu, o nosso amor continua vivo e junto dos que amamos, sempre a zelar por eles. Porque é eterno e tem a força do universo.

domingo, 20 de maio de 2012

Mano a Mano



O Hugo e o Dinis por vezes passam um pelo outro e seguem o seu caminho, mas isto é porque sabem que estão presentes, ou seja estão a partilhar o mesmo espaço no mesmo momento. Porque quando se separam, o que acontece muito raramente, começam logo a perguntar um pelo outro. E perguntam mais rapidamente um pelo outro, do que por mim. Não são gémeos verdadeiros, mas acredito que a cumplicidade ao longo de todo o tempo vai ganhando forma. Crescem juntos e descobrem uma data de coisas juntos. Vêm-se e olham-se desde os primeiros tempos.
Sempre achei que ter gémeos tinha como uma das grandes vantagens os manos ou as manas poderem brincar juntos e serem companheiros um do outro, mas quando por vezes encontrava pais de gémeos e lhes perguntava se os seus filhos, na altura mais velhos do que os meus entre 1 ou 2 anos, brincavam juntos, eles respondiam "nem por isso". Não tardei a descobri-lo por mim mesma, porque quando começaram a gatinhar a e andar começaram também a disputar brinquedos e o Dinis passou mesmo uma fase em que mordia o irmão para conseguir tirar-lhe o queria das mãos. Depois tornou-se mais civilizado e até aos dias de hoje utiliza a estratégia de lhe dar algo em troca para obter o que quer. Mas tenho reparado ultimamente que agora interagem mais. É preciso dar-lhes tempo, porque tudo tem o seu timing e eles estão a aprender igualmente nesta fase de crescimento e de desenvolvimento a socializar e a estreitar laços.  O Dinis é muito meigo e várias vezes tem demonstrações de afeto, abraça o irmão e faz-lhe festas. O Hugo não gosta muito de se sentir apertado, mas às vezes lá deixa o irmão abraçá-lo e por vezes também lhe faz festas na cabeça. Já brincam juntos e é maravilhoso observar esses momentos. Ainda ontem um decidiu subir para uma mesa e sentar-se lá, e logo a seguir o outro fez o mesmo e ficaram bem juntinhos sentados um ao lado do outro a ver televisão. Uma cena que mereceu uma foto! E quando há tempos saímos para casa de uns amigos foi delicioso vê-los tão sossegadinhos a brincarem ao lado um do outro, cada um com o seu brinquedo. E para onde vai um, passado algum tempo vai o outro. Também já percebi que não gostam que eu me chateie com cada um deles. Por exemplo, quando chamo a atenção ao Hugo, o Dinis fica muito atento e noto pela sua expressão que não se sente confortável. Já o Hugo quando o mesmo se passa com o irmão, começa a ficar mais agitado e às vezes até fala mais alto, acho que é uma forma de protestar.
Sei que toda a vida vão ter chatices como eu tive com os meus irmão, o que faz parte de uma família saudável porque as pessoas não são iguais, e ainda bem. Discutir desde que se aprenda com isso é saudável, o que não é saudável é esquecer os laço que nos unem, por isso desejo que os meus filhos sejam sempre amigos um do outro e que se apoiem para sempre. O que lhes aconteceu é algo único e maravilhoso. Partilharam a barriguinha da mão durante 38 semanas e têm crescido sempre juntos e descoberto imensa coisas igualmente juntos, inclusive e principalmente um ao outro. Apenas 2 minutos os separam do momento em que nasceram. A sua união é um legado que espero que preservem. E essa será sempre a minha maior felicidade e recompensa.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

1,2,3 uma colher de cada vez!



Às vezes coisas que parecem tão simples podem tornar-se grandes complicações para pais de bebés. Quem imagina que uma simples colher, pequenina e bonitinha se pode tornar numa verdadeira dor de cabeça, quando um bebé simplesmente não lhe quer abrir a boca? Passo a explicar melhor. Quando o Hugo e o Dinis deixaram de beber apenas o leite e lhe foram introduzidas as sopas, tiveram de deixar de ser alimentados apenas pela tetina em que só têm de fazer o movimento de sucção. O Dinis acolheu a colher com grande satisfação e nem dei que fosse para ele uma coisa nova. Fantástico! Agora vamos ao Hugo. Humm o Hugo não acolheu bem a colher, não gostou simplesmente e virou-lhe a cara. Ora, supostamente ele teria de passar às papas, mas como fazê-lo se ele nem queria ver a colher por perto? Não foi fácil, não. Muita paciência e resistência. Houve muitas vezes em que só comeu um bocadinho porque simplesmente a partir da 3ª ou 4ª colher decidia virar a cara à colher. Tentei dar-lhe a papan com o biberão e aí sim ele comia, até existem tetinas próprias para esse fim, mas isso apenas foi adiando a minha preocupação porque a sopa também ia ter de surgir um dia na ementa, assim como os restantes sólidos.
Acho que demorou mais do que 1 mês até que ele desistisse de travar as suas lutas com a colher e percebesse que afinal ela era amiguinha e lhe levava muitas coisas saborosas à boca. Mas tive de ter muita paciência e acreditar que cada dia seria melhor do que o outro, o que raramente acontecia, porque mais pareciam dias iguais. Mas depois com a insistência, houve um dia em que ele comeu mais umas boas colheradas do que o habitual, e outro dia em que isso se repetiu, até que já tinha a boca aberta para receber de bom grado a colher! Durante este tempo em que o tentava habituar à colher nunca o forcei a comer para que não associasse momentos de tensão à comida. Apenas nunca desistia de lhe apresentar a colher, fazia-o religiosamente todas as refeições, e quando a partir de certa altura ele a rejeitava, então recorria ao biberão para lhe dar o resto da papa. Depois, quando me comecei a aperceber que ele já comia mais umas colheradas do que o habitual retirei de cena o biberão.
Há coisas que às vezes nos custa mais a habituar, porque somos homens de hábitos, mas a mudança impera-se e para que aconteça tranquilamente sem grandes "convulsões" o melhor é nunca desistirmos do nosso intento, apesar do sofrimento que isso nos possa causar. Devemos manter-nos firmes e calmos. Um dia a nossa recompensa chegará.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Parabéns ao Dinis!! Parabéns ao Hugo!!



Ontem os meus pimpolhos fizeram 2 anos! Parece que foi tudo há tão pouco tempo, que aquilo que dizem que o tempo passa depressa, mesmo quando andamos stressados com coisas que parecem nunca mais ter fim (como as cólicas por exemplo...) é mesmo verdade! Não querendo parecer lamechas, lembro-me do preciso momento em que o Dinis e o Hugo nasceram (diferença de 2 minutos), de observá-los com um sentimento enorme de proteção e de pertença. Na altura praticamente só dormiam e mamavam. Mas depois começaram a sorrir, a sentar, a gatinhar, a palrar e agora correm pela casa, fartam-se de falar, chamam por mim, abraçam-me, tentam dar-me beijos (ainda estão a aperfeiçoar esta arte), cantam e já se entretêm a brincar e a ver bonecada na televisão. Também se estão a descobrir mutuamente, e já começam a fazer palhaçadas juntos! Ah... e também fazem montes de disparates e estragam-me montes de coisas (algumas que gostava tanto), atiram comida para o chão e fazem birras. Mas tudo faz parte do seu crescimento e desenvolvimento e nós temos de os educar e ensinar-lhes o que está certo e o que está errado, com a certeza de que vão aprender. E é fantástico ver como cada fase tem a sua particularidade e como agora eles estão muito mais atentos, receptivos e interagem muito mais!
É maravilhoso ver como os meus pimpolhos estão a crescer, com tudo o que isso implica! Não param de  descobrir mil e uma coisas, nomeadamente o seu espaço e a sua autonomia. Penso como serão daqui a uns anos, e quando passarem pela fase da adolescência... Mas apesar de o tempo passar depressa, esse ainda vem um pouquinho longe (assim o espero). Quando somos filhos queremos voar, mas quando somos pais custa-nos tirar a asa debaixo dos nossos filhos. Não quero dizer com isto, que os quero debaixo das minhas saias, mas apenas que gosto de ter um papel importante nas suas vidas. Mas apesar deste saudosismo antecipado, considero importante que ganhem o seu espaço e que sigam o seu rumo, com objetivos traçados. Apenas espero que saibam que estamos sempre com eles, mesmo quando não estiverem connosco. E espero que façamos tanto parte da sua vida, que não seja preciso pararem para se lembrarem de nós, porque já estamos lá no seu coração.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Deixem-se de fitas!



O que é que eu tenho a ver com a Queima das Fitas? Acho que já não tenho nada e agora a única coisa que nos poderá unir será um dia os meus filhos também participarem no cortejo. Nessa altura estarei eu do outro lado. O tempo passa, e as terças que eram para mim dias sagrados na Queima agora praticamente já não me dizem nada. Aliás, hoje revi-me naquelas pessoas mal encaradas que querem é chegar ao trabalho e já não se lembram do que é ser estudante e do espírito que temos nessa altura, que é único e maravilhoso, embora também um pouco sonhador e irrealista. E pensei, como mudamos, estarei a tornar-me numa "careta"? Ai, ai espero bem que não! De qualquer dos modos os meus filhos ainda são bebés, apesar de muito em breve atingirem o estatuto de crianças, e tudo o que me preocupa neste momento é que um dia sejam boas pessoas, pessoas responsáveis que se divirtam mas que também cumpram com as suas responsabilidades. Que sejam bons filhos, boas pessoas e bons estudantes (não só estudiosos mas também educados). Será pedir muito?
As nossas noções de prioridades mudam quando temos filhos e passamos a olhar as coisas com outros olhos, acho que olhos mais de ver, e então compreendemos todas as preocupações e anseios dos nossos pais, e sabemos como tinham razão.
Sempre me diverti, e ok, também bebia as minhas loirinhas, ruivas e pretas, mas também sempre estudei o suficiente para passar de ano e mais tarde tirar boas notas. Sabia que para sair e me divertir precisava de o merecer.
Acho que o mais importante é prepararmos os nossos filhos para serem responsáveis, civilizados e educados e terem a consciência de que para se chegar mais longe, também tem de se fazer por isso. A vida é enorme, grandiosa e há espaço para tudo, para nos divertirmos, curtirmos mas também cumprirmos com as nossas responsabilidades. Espero sinceramente ajudá-los a compreenderem isso, porque acho que só assim se farão homens.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vai uma historinha para fazer óó?




Estas coisas de sono não são fáceis. Hoje acordei às 5 da manhã com o Hugo a chorar e não vou mentir, a verdade é que não dormi mais, porque a "sirene" voltou a soar um segundo toque... E estou aqui prestes a cair para o lado, em estado quase de sonambulismo. Mas ter filhos é isto mesmo, faz parte! Não é só miminhos, beijinhos, festinhas, risos e brincadeiras! Também são as birras e o óóó que às vezes anda desperto, de olho arregalado! Como para mim o sono sempre foi uma coisa sagrada, teneti habituá-los a dormirem sozinhos desde muito cedo. Assim, desde os 4 meses que passaram a dormir no quarto deles. Claro que isso implicou que me levantasse e me dirigisse até lá para lhes dar de mamar. Não é cómodo, nem muito prático, mas garantiu-me a mim e ao pai termos o nosso espaço e eles terem o deles. Isto não é uma regra, apenas devemos fazer aquilo que achamos que é o melhor para nós e para eles. E na verdade, como eram tão pequeninos nem sentiram que tinham mudado de sítio. E agora sim, identificam imediatamente o quarto deles, como sendo o seu espaço, onde estão as suas coisas e as suas camas.
Nunca os acordei de noite para dar de mamar, e nisso todos os pediatras foram unânimes. Como eram gémeos aconselharam-me a não acordá-los e a deixá-los fazer o seu próprio horário, o que soou como música para os meus ouvidos.
Nos primeiros 3 meses a nossa vida é uma odisseia, e os dias e as noites misturam-se e por isso facilmente perdemos o norte.  Para mim foi o período mais complicado, porque apesar de não os acordar para lhes dar de mamar, eles faziam-no e como são dois, as horas e os minutos de sono sabiam a muito pouco, e depois ainda tinha aquela história de os ter de por a arrotar, o que às vezes levava o seu tempo... Mas um dia, quando tinham 4 meses o Hugo acordou às 7:00 da manhã e passado 2 dias o Dinis também dormiu a noite toda e acordou às 9:00 da manhã, e eu pensei "Aleluia", valeu a pena adoptar uma rotina!! E a partir dái eles passaram a dormir as noites todas e são muito amigos do sono. Mas por vezes acontece, e acho que há um período que é o dos pesadelos em que acordam a chorar e a gritar. É também uma altura difícil, mas acho que o princípio é habituá-los a dormir num espaço deles com o qual se identifiquem. Tento não cair na tentação de levá-los para a nossa cama, o facto de serem 2 ajuda-me a perseguir este objectivo, a minha cama não é tamanho XXL, e depois acho que todos juntos seria uma grande confusão e provavelmente dormiríamos pouco. Assim, quando um deles chora vou ao quarto falo baixinho para o sossegar e faço umas festinhas só para mostrar que estou presente e que está tudo bem. Evito pegar ao colo, mas por vezes quando o choro não quer dar tréguas pego neles e embalao-os para ficarem mais calmos, e então quando já estão quase ou mesmo a dormir ponho-os na caminha e lá ficam.
Primeiro, quando chegava a hora do sono bastava deitá-los e eles ficavam na cama e adormeciam sem ninguém estar presente, mas desde há uns tempos para cá começaram a chorar e agora sento-me no meio da cama deles, numa cadeira que coloquei lá para o efeito e rezo com eles uma pequena oração, gosto de o fazer, depois fecho as luzes e conto histórias que basicamente se resumem ao que fizemos juntos no dia, e em que invariavelmente todos os bichos possíveis e mais algum são chamadaos a comparecer. E depois quando vejo que estão quase a dormir ou que já pregaram mesmo o olho, saio pé ante pé, sem fazer barulho e lá vou eu dormir também! Quando fizerem 3 anos acho que vou começar a ler-lhes mesmo histórias. Acho que também o facto de serem gémeos vai ajudá-los a adormecerem sozinhos, já que têm sempre a companhia um do outro. 

Teoria na Prática (algumas dicas):
1 - Logo que possível tenta manter um horário diário para os deitar e evite fugir muito dele, isto dá frutos também no futuro :-);
2- Crie uma rotina ao deitá-los. Ex. Lavar os dentes, cantar uma música, contar uma história, etc.;
3 - Crie uma ambiente confortável. Ex. um quarto quentinho, bonecos que gostem na cama (os peluches devem evitar-se até 1 ano por causa dos ácaros);
4 - O leite além de um alimento rico acalma. As papas quando ainda são bebés também os saciam mais antes de se deitarem, mas fale sempre com o pediatra;
5 - Sempre que eles chorarem não vá logo a correr. Já me aconteceu estarem apenas a sonhar e o choro ou grito durar apenas segundos. Confirme se o choro persiste.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Segredo está no amor que se dá e recebe




Isto de ter gémeos, e de serem logos os primeiros filhos não é coisa fácil, não senhor... Lembro-me de que quando a médica nos disse para esperarmos um pouco enquanto olhava muito atenta para a ecografia, ficamos também nós, eu e o meu marido, a olhar um para o outro a tentar pereber o que estaria ela a ver, porque nós não víamos nada. E quando nos perguntou o que víamos, foi mesmo isso que dissemos: "nada". Então ela largou a bomba e disse que eram 2 bebés e nós ficamos radiantes, felizes da vida e sentimo-nos os maiores sortudos do mundo!! Claro que quando os nossos bebés, 2 rapazes lindos, nasceram compreendemos que por vezes a imaginação ultrapassa a realidade em grande escala, e a prática, o dia a dia, é bem diferente do que o quadro que a nossa imaginação pinta. O Dinis tinha cólicas diariamente, às vezes começava a chorar à tarde e terminava de madrugada. Mas tudo passa e tudo passou. A verdade é que na altura tudo parece extremamente difícil e não sabemos o que fazer, mas esse difíceis momentos é que nos vão mostrar mais tarde como nós nos conseguimos fortalecer em tão pouco tempo e responder aos anseios dos nossos filhos de uma forma tão natural. Por vezes a dor deles continua, mas nós estamos sempre lá para os confortar e isso já os ajuda a suportar melhor as contrariedades da vida que também lhes aparecem sem pedir licença. Não nascemos com um manual de como sermos bons pais, mas tentamos ser os melhores dentro das nossas limitações, e vamos aprendemos dia a dia, e vamo-nos descobrindo mutuamente, e o amor que já parecia imenso, não para de nos surpreender! Para tudo precisamos de ter calma. As cólicas passam, as noites más vão diminuindo, a comida começa ser menos no chão, e por aí adiante. Não vale a pena desejar que tudo passe depressa , porque não é assim que as coisas se passam , nem têm de passar. Para tudo é preciso paciência, calma e serenidade, e ter imaginação, porque vamos precisar de ter sempre um Plano B pronto a sair do bolso.  Se não é de uma maneira há-se ser de outra. O mundo não vai acabar, certo? Há que curtir cada fase, e estar presente de verdade, estar lá para eles, para os abraçar e beijar, mas também para lhes dizer não.
Bebés gémeos, trigémeos e quadrigémeos exigem muito de nós, mas também nos dão um treino e uma estaleca incríveis! Acabamos por conseguir fazer em minutos tarefas para muitos difíceis e minimizar o que outros podem considerar uma verdadeira aventura. Tornamo-nos uns desenrascados por força das circusntâncias. E além disso, temos um orgulho profundo, e imenso que só nós sabemos como é. Não é coisa para todos, não senhor. Quando eles começam a rir para nós sentimo-nos uns tontos babados, depois quando chamam pelo nosso nome sentimo-nos uns senhores cheios de importância, e depois quando já nos abraçam e imaginem nos dão beijos... ai, ai, o mundo aí cai aos nossos pés. Agora imaginem, tudo isto a dobrar e triplicar... Dá-se e recebe-se amor ao quadrado, ao cubo e por aí fora, e isto não é simplesmente maravilhoso, uma verdadeira dávida? Por isso, dá muito trabalho sim senhor criar filhos gémeos e mais, mas também a recompensa é infinitamente gratificante!!