segunda-feira, 23 de abril de 2012

Toca a Sair da Toca!!




Gosto muito de passear com os bebés, precisamos todos de apanhar ar. Geralmente gosto de ir para a beira mar, mas também passeamos pelo verde e muito raramente vamos a centros comerciais. Eles não gostam e ainda bem. Se calhar daqui a uns anos não vai ser assim, mas agora é, e é isso que importa.
Ontem depois do passeio à beira mar, vinham todos contentes a cantar no carro. Ficar um dia em casa, entre 4 paredes aborrece-os a eles e a mim. Os brinquedos e a televisão estão lá sempre, por isso não vamos abusar deles, mas sim desfrutar do que está para lá da porta, sem vidros e barreiras.
Este fim-de-semana fomos passear até mais longe: fomos lá para os lados de Viana e Ponte de Lima. Estivemos numa casa linda numa festa de aniversário de uma menina que é um doce e um amor, mas que estava um pouco doentinha. Espero que já estejas fina, Alice!
Eu e os meus pequenos estivemos muito tempo cá fora, a desfrutar do verde em redor da casa. Eles fartaram-se de brincar, e acho que por eles tinham ficado sempre cá fora. O Hugo adora a "rua" e o Dinis não fala tanto dela, mas está-lhe sempre a piscar o olho!
Foi bom termos viajado! Às vezes preparar tudo, ainda por cima quando é a dobrar, faz-nos perder algum tempo e a hesitar se de facto vale a pena. Ponderamos se a aventura não pode ser muito grande, quando estamos sozinhos com 2 crianças. E aí penso na Isabel, que foi até ao Alentejo com o Francisco de 3 anos e o João de 4 meses. Admiro-te essa coragem, mãe! E também penso nos pais de gémeos dinamarqueses que viajaram para cá durante 1 fim-de-semana com bebés de 1 ano e meio!
Passear faz milagres, e é óptimo para as crianças. Por isso peguei na minha mochila tão prática e fantástica à "Sportbilly", enchia-a de tralha, com mudas de roupa, babetes, produtos de higiene, termos com a sopa, iogurtes, boiões de frutas, bla, bla e lá fomos os 3 para Viana! Pai, quando chegares vamos contar-te tudo e vamos passear os 4! Desta vez vamos lá para os lados do Douro, a Lamego fazer uma surpresa à avó Carminho, que é Super!!

domingo, 8 de abril de 2012

Paciência ao quadrado, com Imaginação QB e mais Amor ilimitado!


Cuidar de gémeos não é tarefá fácil. Ainda para mais quando somos pais pela primeira vez. Não há regras de ouro nem receitas sagradas, apenas testemunhos que resultam das nossas experiências no dia a dia. Por isso, embora se diga muita vez que é preciso ter paciência, e isso possa parecer mais um lugar comum, é um conselho valioso. Porque com paciência podemos conseguir quase tudo. A calma sente-se e pode ser contagiante. Se falarmos com calma a um bebé ou criança e lhe tentarmos explicar de forma suave e simples o que pretendemos e porque o pretendemos, ele geralmente aceita porque gosta de cooperar. Aliás, chego à conclusão que eles adoram cooperar e sentir que estão a fazer algo certo, e o nosso sorriso e palavras como "muito bem" são uma recompensa muito gratificante para eles. A calma permite-nos pensar de forma clara e transmitir segurança ao bebé. E também dizer "Não" quando é preciso, sem hesitações.

A imaginação ajuda-nos a criar rotinas e planos diarios e semanais que eles gostam, porque também precisam dessas rotinas, dessas regras para aprenderem a se moverem com mais segurança e confiança num mundo maravilhoso por descobrir. O horário para as refeições, os rituais do banho, os passeio ao fim-de-semana, as brincadeiras antes de jantar, as músicas ao chegar a casa, e por aí fora, tudo se encaixa neste seu novo mundo, ávido de fantasia, criatividade, mas também com necessidade de regras.

O amor ninguém nos ensina, ele nasce dentro de nós e também é necessário nos momentos em que tudo parece desabar e em que a calma quer saltar janela fora! Respirar fundo, contar até 10 e voltar outra vez, com mais calma, e também com imaginação para contornar algumas situações, de preferência sem mentir. A verdade pode ser compensadora e ajudá-los também a crescer e a compreenderem melhor as coisas e a aceitá-las com mais sabedoria e paciência. Amor em cada gesto, amor em cada olhar, mas também amor para chamar a  atenção e dizer que nem tudo pode ser sempre como eles gostariam.